Glossário Financeiro

O setor financeiro tem enorme importância para o mundo na totalidade. É certo que, além de haver diversas empresas desse segmento orientando investimentos de clientes, também há o departamento financeiro em boa parte das corporações.

Entretanto, muitos leigos e pessoas iniciantes nessa área podem se sentir perdidos com relação aos principais termos financeiros e, para ajudar, criamos um glossário bem simples. Confira!

O que é um glossário?

Antes de falar sobre o glossário financeiro, é válido explicar do que se trata um glossário. Esse é um compilado com diferentes termos e as suas respectivas definições e é um ótimo material para quem tiver dúvidas a respeito de um setor específico.

Já o glossário financeiro é um compilado de termos especificamente voltados a essa área, trazendo as palavras que os seus profissionais mais usam.

Por que estudar sobre finanças?

O conhecimento financeiro é de extrema valia em muitos momentos, até mesmo para a vida pessoal. Afinal, entender um pouco sobre finanças dá mais segurança para as pessoas administrarem os seus recursos, acabarem com as suas dívidas e terem uma vida mais tranquila.

Para quem tem uma empresa, o conhecimento de finanças é indispensável porque ajuda a reduzir as probabilidades de endividamento e de falência.

Sabendo mais sobre finanças, as pessoas e as empresas podem almejar o crescimento: ao aprender a cuidar bem do seu dinheiro, as pessoas conseguem aumentar o seu patrimônio, estudar, fazer viagens, etc.

No caso das empresas, a boa administração financeira permite aumentar a quantidade de clientes atendidos, os produtos oferecidos, reformar o espaço profissional e muito mais!

Há ainda mais uma opção para as pessoas que entendem do segmento financeiro: elas podem fazer investimentos por conta própria, aumentando o seu patrimônio.

Além disso, é possível dar consultoria a outras pessoas que precisam aplicar seu dinheiro, ou seja, o conhecimento financeiro pode render até outra profissão a quem o possui!

Por que se deve saber mais sobre o glossário financeiro?

É claro que todo mundo tem alguma dica com relação a como administrar dinheiro, mas a verdade é que o conhecimento dos termos técnicos faz a diferença e não pode ser preterido.

Ao se conhecer profundamente quais são os termos que fazem parte do mundo financeiro, quem opta por esse segmento passa a ter muito mais segurança para trabalhar, não importando onde.

Outra razão para aprender os termos financeiros é que isso proporciona autoridade, especialmente quando a pessoa tem a intenção de prestar consultoria ou de concorrer a alguma oportunidade.

Nesses casos, quanto maior for o conhecimento dos termos financeiros, mais o profissional demonstra que é capacitado e a melhor opção para os clientes e para as empresas.

Onde se pode aprender termos financeiros?

Como dito, existem vários motivos pelos quais aprender mais sobre os termos financeiros. No entanto, também existem vários meios para encontrar essas expressões e aprendê-las, sendo algumas sugestões:

1. Blogs especializados

Há muitos blogs com temática financeira, comentando acontecimentos relacionados a esse assunto, além de dar explicações diversas. Para quem estuda finanças ou apenas tem interesse em se informar mais sobre administração de dinheiro, acompanhar esses blogs para aumentar o seu conhecimento!

2. Cursos virtuais

Não faltam cursos referentes à área de finanças e a melhor parte é que muitos podem ser feitos virtualmente.

Uma das plataformas nas quais se pode encontrar cursos para o setor financeiro é a Udemy, lembrando que diversos cursos contemplam videoaulas e materiais impressos também.

3. Redes sociais

Nem todos imaginam que as redes sociais sejam uma boa forma de se aprender mais sobre termos financeiros, mas essa é uma verdade.

Existem diversas páginas que trazem informações sobre finanças, novidades a respeito de investimento, dicas para a administração de renda e outros. Devido a isso, acompanhar essas páginas nas redes sociais é de grande valia para aprender novos termos.

4. Livros

Se tem um assunto sobre o qual não faltam livros é finanças e em qualquer livraria se encontram exemplares sobre esse assunto.

Lendo os livros voltados às finanças, dá para aprender diversos termos, com destaque para obras como Pai Rico Pai Pobre, Como Organizar sua Vida Financeira, Me Poupe e o Segredo da Mente Milionária.

5. Pesquisa online

Como acontece com todos os assuntos, é claro que usar os buscadores de internet é uma forma prática e bem comum de se conhecer mais termos financeiros.

Glossário financeiro

Ação: é o ativo que as empresas particulares e o setor público podem negociar para aumentar o seu patrimônio e conseguir aporte financeiro.

Adesão: quer dizer que o cliente concordou com os termos do serviço ou produto e que deseja oficializar a sua contratação, havendo um acordo também com a empresa prestadora

Agente de custódia: essa é uma empresa cuja atividade é cuidar das contas de pessoas e outras empresas que as contratam para isso.

Apólice: corresponde ao contrato de seguros, independentemente de qual seja o tipo de cobertura. Geralmente, esse termo não é encontrado em outros setores que não seja o de seguro.

Balancete: documento no qual se pode observar quais foram as movimentações financeiras em determinada empresa durante um período determinado. No balancete é possível ver as retiradas, os eventuais débitos e as despesas.

Bolsa de Valores: local onde os ativos das empresas públicas e particulares são negociados, destacando que se pode efetuar essa negociação virtualmente também.

Branding: é nada menos do que a logomarca ou o logotipo, ou seja, é uma forma visual de identificar qualquer empresa ou marca.

Capital: é a junção de dinheiro e de posses que a empresa tem à disposição. Quando se trata do início de um negócio, fala-se que é capital inicial.

Cobertura de riscos: é o valor que a seguradora paga aos seus clientes no caso da ocorrência de um sinistro. Vale dizer que isso se aplica a todo tipo de cobertura de seguro.

Day trade: é a atividade referente à venda e à compra de ativos, sendo obrigatória a sua realização por uma empresa registrada. Há plataformas que permitem que os investidores façam day trade online.

Dovish: termo usado quando o Banco Central dá preferência às taxas e aos juros de porcentagem mais baixa.

Deságio: diz respeito à diferença de preço observada entre o custo de um ativo e por quanto ele é negociado no mercado.

E-commerce: loja virtual na qual as empresas podem anunciar os seus produtos, condições de pagamento, informação sobre sua composição e utilidade, etc. Há empresas que têm apenas e-commerce.

Encargos contratuais: são as taxas que os responsáveis pelos contratos cobram, inclusive para que ele seja administrado e para que seja emitido.

Export notes: Contrato feito por empresas quando estas têm a intenção de fazer negócios em outros países.

Falência: Situação na qual uma empresa perde a capacidade de pagar as suas contas e de manter a sua atividade. Muitas vezes, vem depois da contração de dívidas.

Fechamento: corresponde ao último valor que uma moeda ou um ativo teve em determinado mês. Por exemplo: se, no último dia do mês, uma moeda fechou em R$ 5, significa que esse foi o seu fechamento no mês tal.

Fundo imobiliário: tipo de investimento em imóveis nos quais as pessoas aplicam seu dinheiro em vários ativos ao mesmo tempo.

Giro de estoque: tem a finalidade de determinar quantas vezes o estoque gira em certo período.

Guidance: informações dadas por empresas públicas a fim de orientar os possíveis investidores a respeito do seu futuro. Assim, essas pessoas podem decidir se fazem o investimento ou não.

Headhunter: profissional que trabalha procurando por novos talentos para empresas e para funções específicas. Normalmente, trabalha no setor de Recursos Humanos.

Housing Starts: trata-se de um documento norte-americano que mostra quão aquecido está o ramo de imóveis no último ano. No Housing Starts, é possível verificar a quantidade de casas que estão sendo levantadas no país.

Inadimplência: incapacidade que uma pessoa física ou uma empresa tem de continuar pagando pelas suas contas. Sempre que alguém deixa de pagar uma conta, torna-se inadimplente.

Indicador de liquidez: é a informação que mostra se a empresa tem condições de continuar arcando com os seus custos, inclusive quando se pensa a longo prazo. Se há baixos indicadores de liquidez, a empresa tem maior risco de falência.

IPC: Índice de Preços ao Consumidor. Sempre feito em São Paulo, é um levantamento relacionado aos preços praticados.

Juro: é o quanto quem fornece um empréstimo recebe, podendo até ser sobre o valor inicialmente emprestado.

Juros por atraso: penalidade cobrada quando o débito não é pago em tempo hábil.

Know-how: conhecimento que uma pessoa ou empresa tem em um segmento específico e que a diferença dentre as demais.

Limite do cartão: valor máximo que a fatura de um cliente pode atingir em cada mês, estabelecido conforme a renda comprovada e pontuação no Serasa.

Lucro bruto: é a quantia que a empresa consegue em determinado espaço de tempo, sem a realização de nenhum desconto.

Mercado de câmbio: é o mercado no qual as moedas de diferentes países são negociadas.

Microcrédito: é um tipo de empréstimo disponibilizado de forma especial aos microempreendedores, normalmente com uma taxa bem mais atrativa de juros.

Nicho de mercado: é o tipo de segmento específico que a empresa atenderá. Há o nicho de saúde, há o nicho de esportes, há o nicho educacional, etc.

Nota promissória: documento que uma empresa usa para comprovar que faz um empréstimo a outra pessoa jurídica, independentemente do seu valor.

Operações de financiamento: opção para compra de bens de grande porte na qual uma empresa financeira faz o pagamento integral e, depois, o cliente vai pagando as parcelas.

Oscilação: termo que indica a desvalorização e a valorização de um ativo, sempre tendo como base certo período.

Pesquisa de mercado: pesquisa cuja finalidade é entender um pouco mais sobre quem está consumindo produtos de determinado setor.

Pregão: tempo durante o qual os ativos que estão na bolsa de valores podem ser vendidos ou comprados.

Quórum de aprovação: quantidade mínima de votos necessária para que determinada coisa seja aprovada em uma assembleia, inclusive nos órgãos públicos.

Reforma tributária: diz respeito às mudanças que o governo pode fazer na cobrança de diversos tipos de impostos.

Reserva de sinistros: é a quantia que a empresa de seguros precisa ter à disposição para o pagamento dos sinistros informados pelos segurados.

Risco de investimento: é a probabilidade que o investidor tem de sofrer prejuízos quando efetua uma aplicação.

Seguro de vida: apólice paga aos beneficiários quando o segurado falece por causas previstas na cobertura.

Sinistro: diz respeito à ocorrência de uma situação prevista na apólice de seguro e que dá direito ao segurado de receber a sua indenização.

Taxa para saque: quantia que a empresa financeira cobra a cada vez que o cliente faz um saque do seu limite.

Título de Dívida Agrária: é um tipo de ativo cuja negociação tem a finalidade de possibilitar a reforma agrária.

Units: ativos relacionados ao mercado imobiliário.

Underweight: termo que indica que os especialistas não recomendam que se faça a compra de determinado ativo devido à sua tendência de desvalorização.

Valor residual: refere-se à perda de valor de mercado que um ativo pode sofrer

Variação ano: é a métrica que permite acompanhar o quanto determinado ativo muda de preço em um prazo de 12 meses.

Venture Capital: tipo de financiamento que as pessoas jurídicas podem fazer com vistas a continuar funcionando ou mesmo ampliar suas atividades.

Wholesale Inventories: documento norte-americano para mostrar ao mundo os números de vendas associadas ao setor de atacado.

Yield Curve: trata-se de um levantamento de ativos do mesmo tipo, mas que apresentam o vencimento em datas distintas

Zona do Euro: significa a relação de países que usam o euro como a sua moeda oficial. Contempla nações como Portugal, Irlanda e Espanha.

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